domingo, 30 de agosto de 2009

27ª postagem - Conhecendo o fruto

Como já disse anteriormente, sou casado e tenho uma filha de dois anos. Ela é uma princesa, a minha princesa. Por isto mesmo eu resolvi chamá-la de princesa: Sarah. Na verdade, eu fazia terrorismo com minha esposa. Eu dizia que se fosse menino chamaria Achashverosh, Assuero em hebraico, e se fosse menina seria Shoshanah, lírio. Tudo não passava de brincadeira, claro que eu não iria colocar um destes nomes, mas ainda assim eu adoro provocar minha esposa. Numa última tentativa ela quis por Rebbeca, então seria Rivká... ficou sendo Sarah.
Ela é muito inteligente, esperta e arteira. Tem energia pra por qualquer Itaipu no chinelo.
Quando eu subo alguma ladeira, principalmente carregando sacola, tenho por hábito subir de costas. Ela também sobe, me imita nisto e em muitas outras coisas. O mundo diz que é a força do sangue. Bem pode ser, pois Bach que é considerado o pai da música clássica, teve muitos filhos que eram músicos como ele.
Mas onde quero chegar? Há muitos anos quando eu estava vivendo as agruras do mundão, e ouvia meus “Heavy Metal” da vida, e tinha minhas longas madeixas, me tornei um radical; só ouvia Música Pesada. Mas com o tempo me envolvi com composição, formei uma banda e descobri que para ser um bom músico tinha abrir minha mente, deixar a radicalidade. Os mestres da guitarra tocavam algo mais sofisticado e até mesmo músicos maduros do meio eram formados em música. Quebrei minha cabeça, mas mudei.
Quando “retornei” para o Eterno comecei a dar um passo após o outro. O evangelho era algo desconhecido para mim, mas eu queria ir ao Pai. No judaísmo não existe a figura do Pai; D-us é tudo e é um. A própria profissão de fé diz: Sh’ma Ysrael, Adonay Elohenu, Adonay Echad, digo, Ouve Ysrael, o Eterno nosso D-us é UM! É nítido no judaísmo ver uma acepção. Os filmes, as novelas, a vida cotidiana mostram que o judeu evita as nações, os outros povos; hoje em dia, acho eu que muito mais por precaução, mas há casos de afastamento por preconceito. Vejo radicalismo no meio judaico tradicional, mas vejo radicalismo no meio que se chama messiânico.
O judaísmo prega uma mentira: O judaísmo pode existir sem um messias, mas o Cristianismo não existe sem o Cristo. Isto é radical e mentiroso. O judaísmo espera o messias até hoje, mas diz não precisar dele. O judaísmo é um circulo praticamente fechado. Para entrar neste círculo é preciso passar por um protocolo e isto leva tempo e no fim você passa a ser outra pessoa, com outro nome (pelo menos entre eles), e é uma mudança radical.
Hoje muitos judeus têm a graça de terem seus olhos abertos por D-us para uma gloriosa verdade: o Messias já veio ao mundo, já morreu e ressuscitou! Seu nome? Yeshua ישׁוע! Quem? É isto mesmo, aquele que o mundo todo comemora seu nascimento em 12 de dezembro, o filho do carpinteiro. Bem, na verdade, pela lei moderna sabemos que a palavra certa é Tutor, o verdadeiro pai de Yeshua é D-US! Que maravilhoso, homens e mulheres do povo judeu têm professado que Jesus Cristo é o Senhor! Glória a D-us! Que benção! É mesmo? Mas muitos destes que vem das trevas sem Cristo para a luz em Yeshua se tornam arrogantes e radicais.
A mesma radicalidade que tem imperado em muitos corações judaicos tem aparecido no meio judaico messiânico. Os judeus não precisam largar seus “hábitos judaicos” tais como tefilin, kipá, talit, Sidur, Machzor, Shabat, Bar Mitsvá, Rosh Hashaná, e outros costumes, mas não têm que querer impor isto aos cristãos. Outro dia vi judeus que duvidam da divindade de Yeshua e ainda dizem: não somos cristãos! Não ser Cristão é não ser Messiânico! Cristo (grego) = Messias (hebraico) = ungido! Eu já disse anteriormente que eu sou um messias e que o Senhor é O Messias, digo, eu sou um ungido pois O Ungido me unge! É preciso acordar! Como eu deixei a radicalidade, os que assim procedem também precisam deixar de serem radicais.
Sabe quem fica triste com este tipo de meninice? D-us! E quem rola de rir disso? Satan.
Conhecer a Bíblia no original, ter sangue judeu é aumento de responsabilidade! Não digo isto por achar que sou o dono da verdade, ninguém é!
Certa vez um Rabino dizia que já havia 20 anos que todos os dias D-us lhe revelava a palavra e que havia 20 anos que ele não passava do capítulo “3” de Gênesis! Se em apenas 3 capítulos têm 20 anos de revelação imagine o quanto cada ser humano sabe de qualquer coisa? Nada! D-us é o único que teria autoridade e poder para se gabar de alguma coisa, mas Ele ensina o contrário, a sermos humildes. Gostaria que aqueles que se dizem estar em Cristo ou em Yeshua possam aprender isto!
D-us abençoe a todos e abra seus corações e mentes e vos torne humildes antes da vinda de Yeshua!
Um abraço!

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